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Selic em 15%: você está preparado para o impacto?

Seta apontando pra cima com a escrita 15% indicando a alta da Selic

Selic em 15%: você está preparado para o impacto?

Seta apontando pra cima com a escrita 15% indicando a alta da Selic
  • Evandro
  • 25/06/2025

Sumário

Já vou começar sem rodeios, porque não tem espaço pra ilusão: a Selic em 15%, não é só papo de economista e investidor, é um soco bem dado no seu bolso. 

Se ainda tinha esperança de sair ileso, é melhor rir pra não chorar. E eu vou te mostrar exatamente o porquê dessa pancada…

Mais do que entender esse caos todo do mercado que bagunça sua rotina, você precisa aprender a se blindar. Isso mesmo: se proteger e reduzir o estrago que esse aumento vai fazer no seu orçamento.

Era pra ser matéria obrigatória desde a escola, mas não, deixaram a gente solto no mundo achando que juros era só um número chato no extrato. Resultado? Agora tá cheio de gente perdida, sem saber por que o dinheiro evapora. 

E acredite, ignorar como as decisões lá de cima afetam sua vida aqui embaixo só deixa tudo ainda mais dramático.

Sabendo que o impacto da Selic em 15% é real e inevitável, não adianta tentar fugir. A alta vem de qualquer jeito. Mas calma, que nem tudo está perdido.

Existem estratégias pontuais, atitudes práticas que você pode adotar agora mesmo pra proteger, pelo menos em parte, o seu orçamento. É tipo capa de chuva em tempestade: não vai impedir a água, mas ajuda a não sair encharcado.

O impacto da dita-cuja

Pra muita gente, a Selic ainda parece um conceito distante, técnico demais e até irrelevante. Mas não se engane: ela é o centro das atenções quando o assunto é o seu dinheiro. E agora bateu nos 15%. Sim, quinze. 

Esse não é o maior valor da história, mas representa um marco relevante. É o nível mais alto desde 2006 e supera todos os patamares registrados nos últimos 18 anos. Desde a adoção do regime de metas de inflação, em 1999, apenas em oito ocasiões a taxa esteve acima disso. 

Ou seja, estamos diante de um dos ciclos mais agressivos de aperto monetário das últimas duas décadas. Veja: 

Gráfico mostrando que a Selic em 15% é  a maior desde 2006

Agora deu pra perceber que 15% não é só um número? Isto é um aviso claro de que o custo de viver no Brasil vai pesar ainda mais. 

O fato é que pouca gente entende o que significa a Selic em 15%, mas todo mundo sente o impacto. Não tem escapatória.

Essa taxa é a base de tudo que envolve juros no país. Ela determina quanto você vai pagar no cartão, no financiamento, no empréstimo e até influencia o preço dos produtos no dia a dia. 

E quando ela sobe, como agora, o efeito aparece rápido no seu bolso, mesmo que você ainda não tenha ligado os pontos.

Vamos ser francos: a maioria de nós foi educada pra acreditar que dinheiro é algo que se ganha, se gasta e, se sobrar, talvez se guarde debaixo do colchão. 

Ninguém nos preparou para a complexidade de um cenário onde uma decisão tomada a portas fechadas em Brasília pode fazer o financiamento do seu carro virar uma bola de neve. 

É por isso que, em momentos como este, a ignorância não é uma bênção; é um convite ao desastre. Mas não entre em pânico (ainda). O objetivo aqui não é te afundar na desesperança, mas sim dar suporte pra te ajudar a navegar por essa tempestade.

O que muda com a Selic em 15%

Vamos começar pelo óbvio: o crédito. Se você estava pensando em financiar aquele carro novo, comprar a casa dos sonhos ou, na pior das hipóteses, usar o rotativo do cartão de crédito, prepare-se para o golpe.

Com a Selic em 15%, pegar dinheiro emprestado virou um risco calculado (na maioria das vezes, mal calculado). Empréstimos, financiamentos e parcelamentos, já eram caros. Agora, beiram o insustentável.

E os impactos vão muito além das parcelas mais altas. Quem vive com o orçamento apertado sente no dia a dia: o aluguel sobe, o preço dos alimentos não dá trégua e até uma compra básica no mercado pesa mais. 

Sabe aquele desespero que bate quando você percebe que saiu do mercado com duas sacolinhas e 300 reais a menos na conta? Pois é. Vai se acostumando, porque o objetivo é justamente esse, fazer você comprar menos.

Parece golpe baixo, mas existe uma lógica por trás disso: desacelerar o consumo para conter a inflação.

Inflação é quando os preços dos produtos e serviços começam a subir de forma generalizada. Isso pode acontecer:

  • Porque a demanda está maior que a oferta; 
  • Porque os custos de produção aumentaram; 
  • Ou porque o governo elevou os gastos, colocando mais dinheiro em circulação (parabéns aos envolvidos).

Nesse cenário, o Banco Central atua com o que tem: a taxa Selic, que nesse caso foi a 15%. Quando ela aumenta, o crédito fica mais caro. Isso desestimula o consumo, desacelera a economia e ajuda a segurar os preços.

No fim, o combate à inflação vem com um custo. A economia perde ritmo, os investimentos recuam e a criação de empregos desacelera. É a velha gangorra: para um lado subir, o outro precisa descer. 

(Quase) todo mundo perde da Selic em 15%

“Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”, já diria uma certa pensadora contemporânea… É mais ou menos esse o espírito.

O que quero dizer é que essa não é uma dor que o consumidor carrega sozinho. As empresas, principalmente do varejo e da construção civil, também sofrem com o impacto direto da Selic alta. 

Com o crédito mais caro, financiar operações, manter o capital de giro ou até renegociar dívidas viram um problema. Fora isso, o empresário que está pensando em investir e fazer o negócio crescer, já leva um balde de água fria. 

E quando isso acontece, o efeito em cadeia é inevitável: menos investimento, menos produção e, no fim, menos empregos.

Mas nem tudo é desgraça no reino da Selic alta. Para os mais afortunados, ou para aqueles que conseguiram investir, a Selic a 15% pode ser motivo pra comemorar. 

Estou falando dos investimentos em renda fixa. Quando a Selic sobe em 15%, por exemplo, papéis como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs passam a pagar mais, já que muitos deles seguem a variação dessa taxa. 

Quem investe nesses ativos está, basicamente, emprestando dinheiro para o governo ou para os bancos. E quanto maior a Selic, maior o retorno pago por esse empréstimo. Simples assim.

Como amenizar o baque

Agora que o cenário está mapeado, e não é dos melhores, vamos ao que interessa. A Selic em 15% exige atitude. 

Não existe fórmula mágica, mas existe método. E nesse momento, disciplina vale mais que qualquer palpite de guru financeiro.

1. Renegocie dívidas caras com inteligência

Cartão rotativo, cheque especial, empréstimos pessoais. Com a Selic em 15%, essas dívidas se tornam insustentáveis. Não adianta ignorar ou esperar. A saída mais eficaz é trocar por alternativas mais econômicas. 

Procure opções de refinanciamento, portabilidade de crédito ou consolidação de dívidas. Isso pode reduzir drasticamente o peso dos juros no seu orçamento.

2. Faça contas antes de assumir novos financiamentos

Financiar não é propriamente um erro neste momento, mas precisa ser uma decisão muito bem calculada. 

Avalie o impacto das parcelas no seu orçamento, pesquise o custo efetivo total e considere se esse é mesmo o melhor momento. 

Se os números não fecharem, recuar é sinal de inteligência, não de fraqueza.

3. Aproveite a Selic alta na renda fixa

Como já citei, a renda fixa é uma aliada neste cenário. 

Investimentos como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs oferecem retorno maior, já que seguem a taxa básica. 

É uma forma de proteger e valorizar o dinheiro sem correr riscos desnecessários.

Se bem que, nesta última semana, o governo publicou uma Medida Provisória prevendo tributação em investimentos que até então eram isentos.

Ou seja, quem investe, principalmente pensando no longo prazo, será penalizado. Mas este é um assunto para outro artigo… Vamos adiante.

4. Reduza seus gastos com foco e critério

Parece óbvio, mas continua sendo negligenciado. Reveja cada despesa. Assinaturas que você não usa, hábitos de consumo automáticos e compras por impulso são os primeiros alvos. 

Corte o que não faz falta, renegocie contas e evite desperdícios. Isso ajuda mais do que parece. 

5. Informação é defesa em tempos de Selic em 15%

Educação Financeira nunca foi tão urgente. Leia, assista, ouça e, principalmente, questione. Mas escolha bem suas fontes. Dê preferência a profissionais sérios, com conteúdo transparente e sem vínculos que distorcem a informação em benefício próprio.

No meu canal do YouTube, meu compromisso é com a clareza e a autonomia financeira. Ajudo você a entender como funciona o sistema de crédito, a identificar os riscos e a tomar decisões mais conscientes com o seu dinheiro.

Porque no fim das contas, é isso que realmente importa: saber usar a informação certa para agir com inteligência. 

Em um cenário de juros altos, quem entende o jogo se protege melhor, evita armadilhas e faz escolhas que garantem mais estabilidade. 

A crise existe, sim, mas com preparo e atitude, ela não precisa te atropelar.

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Evandro Canello
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